Título diferente? Pois é, mas com o desenrolar do texto ficara fácil de entender.
Hoje (19/08/2011), aconteceu algo que pensei que nunca iria ocorrer. Gente minha “caneca de estimação” quebrou. Logo a minha caneca, a qual eu não tomava água sem ela, a que eu sempre lavava com muita alegria após usá-la, é ela quebrou. Uma caneca pivô de discussões em minha casa, ela era minha e pronto iniciava uma discussão (sem detalhes), ninguém mais podia usar pra nada. Foi tanto zelo, tanto carinho que fez com que eu mesmo a quebrasse. Mas por que tanto zelo com uma caneca, se é somente um objeto inanimóvel? Eu não sei explicar, porém foi amor depois de muito contato (risos). Minha mãe ganhou esse objeto a mais ou menos 18 anos, foi ela quem ganhou e não eu, e foi isso que ela disse quando aconteceu o acidente. Tomei posse de algo que não me pertencia, algo o que era pra utilidade de todos, mas em um egoísmo tolo, passei a tomar posse e com um zelo que não era normal a destruí.
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Com uma apego rotineiro, podemos destruir relacionamentos |
Antes de quebrar a caneca, já tinha cometido o mesmo erro dá um chute nela sem querer duas vezes e na terceira a esbelta não resistiu. Quando se tem algo e dá muito valor, o que acontece e que ninguém se não nós mesmos o destruímos, eu já tinha repetido o mesmo erro várias vezes, porém, mesmo assim continuava a fazê-lo. Isso acontece em relação a pessoas, pois, quando amamos, o mesmo erro é cometido várias vezes não por não percebê-lo ou por relaxo, mas por sinônimo de confiança, há... Um “desprezinho” as vezes não faz mal a ninguém, porém quando essa pessoa se cansar dessa forma de convívio não vai pensar duas vezes em acabar com o relacionamento barato. Amar não é pegar para si quando necessita e quando acabar a utilidade momentânea deixar