domingo, 21 de agosto de 2011

Aprendendo Com Uma Caneca

Título diferente? Pois é, mas com o desenrolar do texto ficara fácil de entender.

Hoje (19/08/2011), aconteceu algo que pensei que nunca iria ocorrer. Gente minha “caneca de estimação” quebrou. Logo a minha caneca, a qual eu não tomava água sem ela, a que eu sempre lavava com muita alegria após usá-la, é ela quebrou. Uma caneca pivô de discussões em minha casa, ela era minha e pronto iniciava uma discussão (sem detalhes), ninguém mais podia usar pra nada. Foi tanto zelo, tanto carinho que fez com que eu mesmo a quebrasse.  Mas por que tanto zelo com uma caneca, se é somente um objeto inanimóvel?  Eu não sei explicar, porém foi amor depois de muito contato (risos). Minha mãe ganhou esse objeto a mais ou menos 18 anos, foi ela quem ganhou e não eu, e foi isso que ela disse quando aconteceu o acidente. Tomei posse de algo que não me pertencia, algo o que era pra utilidade de todos, mas em um egoísmo tolo, passei a tomar posse e com um zelo que não era normal a destruí.

Com uma apego rotineiro, podemos destruir relacionamentos
Antes de quebrar a caneca, já tinha cometido o mesmo erro dá um chute nela sem querer duas vezes e na terceira a esbelta não resistiu. Quando se tem algo e dá muito valor, o que acontece e que ninguém se não nós mesmos o destruímos, eu já tinha repetido o mesmo erro várias vezes, porém, mesmo assim continuava a fazê-lo. Isso acontece em relação a pessoas, pois, quando amamos, o mesmo erro é cometido várias vezes  não por não percebê-lo ou por relaxo, mas por sinônimo de confiança, há... Um “desprezinho” as vezes não faz mal a ninguém, porém quando essa pessoa se cansar dessa forma de convívio não vai pensar duas vezes em acabar com o relacionamento barato. Amar não é pegar para si quando necessita e quando acabar a utilidade momentânea deixar
de lado. Porém, o apego constante também pode destruir um relacionamento, seja entre amigos, namorados, casados, etc. Deve-se saber alinhar alguns comportamentos antes que ele venha a ser o pivô de uma separação, depois disto só vai restar uma horrível nostalgia que é o meu caso.

Depois de pensar muito, fiquei a observar como isso ocorre no cotidiano do ser humano. Pegamos alguma coisa e simplesmente tomamos posse, usando de forma tão egoísta, que algo que serviria para uso de muitas pessoas, fica somente pra uso de um ser, não somente em relação a objetos, mas em relação a vida cristã. Após acontecer a conversão ao evangelho não se pode fica agarrados  somente em  adorar e louvar tem que evangelizar. Cristo veio ao mundo, mas é para todos, se você O tem leve a quem não tem, se O conhece leve até quem não tenha contato com ele. Vida cristã não é egocentrismo, não se pode amar o ego e a Cristo, um dos dois tem que morrer, pois Ele mesmo diz que não se pode ser morno, você mata seu “poderoso” eu ou então Cristo não vive em sua vida, ou melhor, nunca viveu em sua vida. Se o ama e tem uma vida íntima com ele, passe adiante.

A minha caneca quebrou e como não comprei “cola capeta” para colá-la, a coitadinha foi para o lixo. Lembre-se pessoas não quebram apenas morrem, a chance de voltar atrás pode não passar por dois chutes e Cristo precisa de você para falar das boas novas que nos esperam a quem ainda não conhece.

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